Já agora, aproveito para fazer um flashback, com um poema que já vos tinha mandado aqui há tempos... para que conste nos arquivos que deixamos para a posteridade.
Cagada
“Pffft…” é o primeiro som-vento da entranha
O respirar traz um “prrrrec” e algo se movimenta
Aquela sólida presença que tudo ali arreganha
Vai fazendo outros sons e já nada a aguenta
O corpo perde massa, mas a água ganha
Salpicos beatificam a retaguarda sebenta
Cedo se percebe uma odoridade estranha
Não é decerto alecrim, erva-doce ou menta
Deuses da latrina esfumam essa dúvida nossa
É merda, meus amigos, merda grossa
Eu bem ouvi o “ploft” que anunciou a sua queda
O adeus conturbado fez no caminho mossa
Deixando o ar aromado de escatológica fossa
E o algodão confirmou, meus amigos, era merda
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