segunda-feira, fevereiro 26, 2007
Mais um candidato fortíssimo ao nosso Pulitzer. Uma pérola, um classico instantâneo. Apenas uma dúvida subsiste após tão profundo trabalho de investigação, questão essa que talvez o digníssimo professor Alcides Graça possa esclarecer. Afinal escreve-se "megapénis" ou "mega-pénis"?
Sandra Moutinho, Agência Lusa
Lisboa, 25 Fev (Lusa) - O pénis anda a dar dores de cabeça a muitos homens portugueses, insatisfeitos com o tamanho do seu órgão sexual, mas nem sempre por este ser demasiado pequeno, pois também há quem se queixe de o ter grande demais.
O falo, principalmente o português, é a personagem principal do livro do sexólogo Nuno Monteiro Pereira “O pénis - da masculinidade ao órgão masculino” , acabado de lançar pela editora Lidel, com o qual o leitor fica a conhecer vários estudos sobre a identidade, o culto e as características deste órgão.
Trata-se de investigações que revelam, por exemplo, como andam insatisfeitos alguns homens portugueses com o tamanho do seu órgão sexual, mesmo que em algumas situações não existam razões (tamanhos) que o justifiquem. Outras há que as legitimam e exigem mesmo intervenções, do foro médico e psicológico.
Nuno Monteiro Pereira sintetiza nesta obra a investigação realizada sobre a dimensão peniana do homem português, concluindo que o comprimento médio do pénis português é de 9,85 centímetros, quando flácido, e de 15,82 centímetros, em estado erecto.
Medidas que não ficam por aqui, pois nem todos os pénis portugueses se revelam iguais, ou não fosse este “um dos mais aperfeiçoados órgãos copuladores da natureza”, conforme lembra o autor.
Na sua pesquisa, Nuno Monteiro Pereira confirmou o mito popular que atribui um pénis maior aos homens de raça negra, já que estes possuem, em média, um falo com 11,90 centímetros, em flacidez, e 17,64 centímetros em estiramento (alongado).
Pelo contrário, o especialista deitou por terra “o mito popular de que os homens mais baixos possuiriam um pénis maior”, pois os mais baixos contam com menos centímetros (também no falo) do que os altos, da mesma forma que os mais gordos “possuem uma dimensão peniana inferior aos homens mais magros”.
Os pénis têm, contudo, muitos mais tamanhos e feitios. Há o micropénis (6,2 centímetros flácido e 10,9 centímetros em estiramento), o pénis pequeno (en tre 6,3 e oito centímetros em flacidez e 11 e 13 centímetros em estiramento), o pénis normal (entre 8,1 e 11,7 centímetros em flacidez e 13,1 e 17,2 centímetros em estiramento), o pénis grande (entre 11,8 e 13,5 centímetros flácido e 17,3 e 19,4 centímetros em estiramento) e o mega-pénis, com mais do que 13,6 centímetr os flácido e mais do que 19,5 centímetros em estiramento.
Existem pénis em Portugal com todos estes tamanhos. Contudo, apenas um por cento da população (cerca de 50 mil portugueses) possui um megapénis, e muitos gostariam de o não ter. Já pénis exagerados (cujo perímetro em flacidez ultra passa os 11,6 centímetros) encontram-se em 4,8 por cento da população masculina (240 mil portugueses).
Nuno Monteiro Pereira esclarece que “o excesso de dimensão peniana tem alguns inconvenientes”.
“O coito entre uma mulher com vagina curta ou estreita e um homem com o pénis volumoso pode ser difícil e bastante doloroso, especialmente para a mulher”, afirma o sexólogo, pormenorizando que “podem acontecer erosões da vagina, he morragias vaginais, contusões do colo uterino, escoriações da glande, rotura do freio peniano, especialmente nos primeiros coitos”.
Em alguns casos, existe uma relação directa entre o grande volume penia no e a disfunção eréctil e é nestes casos que os homens com megapénis recorrem a o médico com vista à correcção da anomalia. É, contudo, muito mais comum o recur so à medicina pela motivo oposto: um pénis pequeno demais.
Actualmente, os homens esperam que a medicina lhes corrija o pénis pequeno ou que eles acham que é pequeno. Para os médicos, só o micropénis e o pénis pequeno é que tem morfologia anómala e devem, por isso, receber intervenção clínica.
Em Portugal, existem 180 mil homens com micropénis (3,6 por cento da po pulação), enquanto 18,3 por cento (915 mil) tem o pénis pequeno.
Os que decidem ir ao médico chegam “envergonhados, mas esperançosos. Mu itos adiaram longo tempo a procura de ajuda especializada”, lê-se no livro de Nuno Monteiro Pereira.
Todos estes homens “marginalizaram-se social e sexualmente”, sendo “homens preocupados e ansiosos” que “na puberdade e na adolescência escutaram, ou im aginaram escutar, comentários jocosos e depreciativos sobre o aspecto do seu pénis”.
Mas há também os que, do ponto de vista morfológico, não têm qualquer a nomalia, mas estão insatisfeitos com o seu pénis. Se para os doentes com pénis pequenos existe o tratamento peniano, “nomeadamente através de técnicas cirúrgicas”, no caso dos homens que sentem insatisfação perante um pénis normal a perturbação não é física, mas sim cultural, estética, social ou psicológica.
O especialista frisa que, “por princípio, nestes homens a cirurgia não deve ser realizada, já que é frequente os homens ficarem desencantados com os re sultados e ficarem ainda mais deprimidos e ansiosos”. Nuno Monteiro Pereira deixa ainda neste livro outro número curioso: mais de um quarto dos homens adultos portugueses já mediu o pénis erecto.
Lusa/Fim
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
Sporting, Benfica, Sporting, Benfica, Sporting, Benfica
Escutas do Núcleo - Sossegado não dá nada
- Amanhã estou de folga. Sempre dá para ver o Benfica. Pois, uma pessoa tem que se entreter com alguma coisa.
- É verdade, esquecer os problemas.
- Isto cada vez há mais problemas.
- Não vai lá com cravos, ai não vai nãi. Uma pessoa olha para o lado e vê como os outros tiveram guerras e estão bem. Os espanhóis tiveram uma guerra civil e estão 30 vezes melhores do que nós, os alemães, aquilo ficou tudo destruído até à última casa e é o que se vê. Nõs somos sossegadinhos e sossegado não dá nada. Andamos 30 anos a ser governados pelos mesmos gajos: Sporting, Benfica, Sporting, Benfica, Sporting, Benfica, Sporting, Benfica, Sporting, Benfica...
terça-feira, fevereiro 20, 2007
Não haverá aí alguém que dê um tiro naquela aberração que apresenta o anúncio da Seguro Directo?
Aqui fica uma queixinha de um cliente (toda a ajuda é pouca para os levar à falência só para deixarmos de ver aquela ameba cancerosa a uivar na televisão).
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
Anedotas do Núcleo
Um tipo comprou um Mercedes e estava a dar uma volta numa estrada municipalà noite. A capota estava recolhida, a brisa soprava levemente pelo seu cabelo e ele decidiu puxar um bocado pelo carro. Assim que a agulha chegou aos 130 km, ele de repente reparou nas luzes azuispor trás dele."De maneira alguma conseguem acompanhar um Mercedes" pensou ele para consigo mesmo, e acelerou ainda mais. A agulha bateu os 150, 170, 180 e, finalmente, os 200 km/h, sempre com as luzes atrás dele.
Entretanto teve um momento de lucidez e pensou:"Mas que raio é que eu estou a fazer?!" e logo de seguida encostou. O polícia chegou ao pé dele, pegou na carta de condução sem dizer umapalavra e examinou o carro.
- Eu tive um turno bastante longo e esta é a minha última paragem. Não estou com vontade de tratar de mais papeladas, por isso, se me der uma desculpa pela forma como conduziu que eu ainda não tenha ouvido, deixo-o ir!
- Na semana passada a minha mulher fugiu de casa com um polícia - disse o homem - e eu estava com medo que a quisesse devolver!
Diz o polícia:
- Tenha uma boa noite!
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Qual é a diferença entre uma loira burra e uma loira inteligente?
É que a loira burra passa para o caderno o que a professora escreve no quadro, mas quando a professora apaga ela apaga também. A loira inteligente não passa, porque já sabe que a professora vai apagar.
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Bom dia, doutor! Pode dar-me o resultado do meu teste de gravidez?
- Negativo! - responde calmamente o médico.
A loira furiosa:
- Ah, é?! Então vou consultar outro outro médico!
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Uma loira queria vender o seu carro velho mas tinha muitas dificuldades porque o mostrador acusava 250.000 Km. Após muito reflectir, ela decide pedir um conselho a uma amiga, que lhe perguntou:
- Estás pronta para fazer algo ilegal?
- Sim! - respondeu a loira
- Quero vendê-lo, custe o que custar!
Então, vais ter com o meu amigo que é mecânico. Ele vai colocar o teu contador de quilómetros em 50.000 Km. A loira vai ao tal mecânico e este coloca de novo o contador em 50.000 Km. Alguns dias mais tarde, a amiga pergunta à loira:
- Vendeste o carro?
- Estás doida? Agora que ele só tem 50.000 Km, fico com ele!
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
Ao aproximar-se o referendo nacional de 11 de Fevereiro sobre a "liberalização" da lei do aborto em Portugal, escrevemos esta Carta Aberta com a consciência da extrema gravidade da situação. Porque o Povo Português encontra-se numa encruzilhada, e dentro de alguns dias o rumo que escolher irá determinar não só o destino de inúmeras vítimas inocentes no ventre materno, mas também o destino da nossa própria Nação.
terça-feira, fevereiro 06, 2007
se isto fosse a referendo, o ND votava que sim
para os partidários da ala moderada do não, temos a dizer o seguinte
coisas como esta são beneméritas, um hino à vida
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
Escutas do Núcleo
[Quatro trolhas já na fase das sobremesas do almoço (pudim molotov regado abundantemente com aguardente bagaceira), discutem a "situação política". Designação do registo magnético: "Vox Populi"]
Trolha1 - Eu sempre trabalhei, sempre primei por não fazer mal a ninguém... e qual é a vantagem? Ó pá, eu digo-te isto e bem alto: nunca mais voto em ninguém, Não colaboro mais com aqueles chulos que lá andam... Só volto a votar quando aparecer aí um Salazar para pôr isto na ordem!
Trolha2 - Alto aí, não digas isso.
Trolha1 - Mas não digo o quê?! Não colaboro mais, nem para o presidente da República. Para quê? Não há escolha. Se eu gosto de azul e só me dão amarelo e preto!
[Nota da comissão de escutas do ND: Como o mundo é lindo e cheio de surpresas! Alguém esperaria que que um trolha salazarista se saísse com uma metáfora de recorte literário como "gosto de azul e só me dão amarelo e preto"? Nós não. Ficámos tão felizes com esta tirada - uma prova de que a inteligência humana se desenvolve nas mais difíceis condições - que decidimos mandar vir um cálice de "aguardente bagaceira", subtraindo-nos, no entanto, à prova do mototov.]