O banco
"É ainda o banco! O banco sempre! O banco a dominar a política, o banco a dominar a arte, o banco a dominar a religião, o banco finalmente a dominar o exército!
O banco que nos governo - desenganemo-nos bem disto - governa-nos de boa fé segudno o seu ponto de vista, inconscientemente mas fatalmente, para o abismo. O banco, que está sendo o nosso exclusivo governo, há-de ser a nossa catástrofe, a nossa ruína e a nossa morte. Aquele que pelo dinheiro mata morrerá pelo dinheiro.
(...)
Porque todos nós sabemos isto: actualmente em Portugal não são as leis que desfazem ou que fazem os bancos, são os bancos que fazem e desfazem as leis."
Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão, As Farpas, 18-e-setenta-e-tal
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