segunda-feira, março 31, 2003


Portugal deu este fim-de-semana um banho de bola a uma antiga ex-colónia, que tem uma selecção muito acarinhada por todo o mundo (excepto na Argentina), mas que além de costumar ganhar com penaltis roubados (como aquele que deu o 1-1), demonstra um mau perder crónico – estou-me a lembrar da expulsão do Roberto Carlos (bem feita! hehehe...). Mostrámos uma vez mais que somos pequeninos mas rijos (o Fernando Couto é só rijo) e que esta grande nação de irredutíveis lusitanos tem tudo para dar cartas no futebol mundial. Principalmente agora, com o Mágico, que se vingou da sua terra desnaturada marcando um golo que lhe deu definitivamente o estatuto de tuga (se arrependimento matasse, o Parreira tinha saído de campo numa caixa de madeira).
Em homenagem àqueles bravos rapazes que venceram a batalha das Antas, o Núcleo Duro orgulha-se de propor uma renovação do hino nacional, até para facilitar a vida ao Deco e ao Felipão, que não terão de decorar palavras difíceis como “egrégios” e essas merdas. Então aqui fica (vamos todos cantar com a mão no peito):

A Tuga

(intro: tãã-rã-tã-tã-tãrãrã-tã-tãããããã...)

Heróis do bar
Comem polvo
com jecas, valente
Hemorroidal
Flatulai sandes de ovo
No esplendor intestinal

Entre as gretas
Da tripória
Ó papas, lembram-me a vós
Os teus liquefeitos cocós
Que hão-de guiar-te à vitória

Às vacas, às vacas
De Inglaterra e do Ultramar
Às vacas, às vacas
Pela pátria arrotar
Contra os morcões, cagar, cagar

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