quinta-feira, outubro 29, 2009

POESIA NUCLEAR

As noites eternas


Era p'ra sempre e p'ra meninos
Desenganos saíram felinos
Um e um, às vezes, dá três
Certo como a renda findo o mês

O Príncipe Encantado
Era, afinal, um enconado
Um gajo porreiro
Molha pouco o tinteiro

A Noiva Alquímica
Não passava de uma cínica
Em jogos de interesse
Na busca da benesse

As noites eternas
Viraram inferno
Ninguém abre pernas
No Inverno

Destrambelhado coração
Ignorância atrevida
Sobe implode o balão
É a morte é a vida!

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