sexta-feira, maio 28, 2004

Algo que nunca esquecerei



Julguei que aquela noite de 1987 em Viena nunca seria superada na minha memória de adepto como o mais glorioso momento do meu clube. Enganava-me. Se, por um lado, o Bayern de Munique que o calcanhar de Madjer derrotou talvez fosse um adversário relativamente mais forte que o Mónaco da última quarta-feira, a verdade é que todo o percurso que o FC Porto fez nesta edição da Liga dos Campeões em nada fica a dever ao da equipa de Frasco, Juary, Inácio, Futre e Madjer. Os comandados de Mourinho jogaram sempre como uma máquina bem oleada, tal como os pupilos de Artur Jorge - o segundo golo, de Deco, é uma jogada soberba de futebol objectivo. O 3-0 desta final parecia vir do fundo das entranhas, um bradar a toda a Europa: NÓS SOMOS OS CAMPEÕES!!!

Por pura coincidência, parti na manhã seguinte para Nice, a trabalho. À noite, tive a oportunidade de dar um saltinho até ao Mónaco. As pessoas com quem contactei e que me disseram ter torcido pelos monegascos não se incomodaram com o meu indisfarçável sorriso de campeão. Deram-me os parabéns pela forma indiscutível como o Porto conquistou o troféu.

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