sábado, maio 20, 2006

A polémica sobre a visibilidade mediática ou não dos nossos nomes (ou não) numa outra página da blogosfera gerou uma questão sobre a qual temos de nos debruçar (de bruços, portanto): Para quê o anonimato?

1. Para podermos obviar a posição equidistante a que a nossa profissão obriga?

Tirando o Zizou, que é um jornalista sério, o resto é só bandalha. O tiberius fala de coisas que não sabe, procurando passar entre os pingos da chuva para que ninguém note a sua ignorância, como sucederia com a Maria João Avillez a comentar jogos de futebol. O Ernesto compõe os seus textos com duas ou três figuras de estilo (sim, o Ernesto já é um gajo que pode pôr figuras de estilo nos seus textos ao contrário de nós, comuns mortais) e entrou naquela categoria dos pseudos que por muita porcaria que escreva, parece sempre bem. Além disso, o jornal dele também está em ritmo Titanic, por isso o que é que interessa? Eu, aqui na província, vou compondo breves dos jornais dito sérios e pouco mais. Por muito que eu estrafegue ou me ponha em bicos de pés tudo aquilo que possa ser visível na blogosfera será sempre risível aos olhos dos meus conterrâneos. O DJ paposseco dedicou-se a fumos estranhos e pestilências intelectuais para quem a Internet e os blogues são actos de masturbação na virilha da verve de cada um. O vostra, anda a comer gajas em Espanha e não quer saber disto.

  1. Para podermos ter mais liberdade naquilo que se diz?

Tirando o Zizou, que é um tipo sério, o resto é uma cambada de acomodados. Se todos estivessem cansados da prisão profissional já há muito poderiam ter mudado. Até o Ernesto, que tem uma prole de filhos e bastardos, poderia agarrar os seus sonhos de atleta profissional. Para isso bastaria viver à conta da mulher e poderia então abraçar o seu sonho de criança: ser taxista entre a Berlenga Maior e a mais pequena. Já com o tiberius, a situação torna-se mais complicado. As nossas origens marcam-nos sempre e ele é do Porto. É certo que já viveu nas estranjas e agora na capital mas os horizontes deles continuam a ser o mesmo: dono de uma barraca de francesinhas à porta do mercado do Bulhão. O DJ Paposseco no fundo queria ter uma intervenção cívica mais activa: tipo ser director de um pasquim neo-pós-moderno de uma academia qualquer no centro do país. Em contrapartida, poderia liderar uma lista de independentes para a presidência da Junta do Fórum dessa mesma cidade. Eu nasci padeiro, fui padeiro e seria assim que gostaria de ser lembrado: o Pessoa deixou versos, o gajo da tabacaria deixou a tabuleta e eu deixo pães (que duram mais do que alguns versos, conforme o fermento que se ponha). O problema é que não suporto muito bem o calor. Já o Vostra, o sonho dele é comer gajas em Portugal.


  1. Para evitarmos processos judiciais?

Essa é a resposta mais simples: bastaria assinarmos um acto de irresponsabilidade mútua entre nós. Como, de facto, só passamos o tempo a dizer mal de nós o único risco é algum entregar uma queixa no MP contra o vizinho do lado. Excepto o Zizou, que é um tipo pacato e o Vostra que só quer comer gajas e como nenhum de nós é mulher (embora existam algumas dúvidas em relação a um dos meus camaradas de blogue).

5 comentários:

Vostradong disse...

Atenção que eu já me deixei disso! Agora sou um homem casado!!! Respeito...

Tiberius disse...

Escreve-se "Bolhão", oh ignorante!

Anónimo disse...

Para que saibas, a conta da mulher do Ernesto, neste momento, tem um saldo de 76 cêntimos. Um pouco mais do que do Ernesto: 83 euros.

Anónimo disse...

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