A selecção em Aveiro
Fui à inauguração do novo estádio de Aveiro e achei piada às monumentais vaias ao Scolari e ao Madaíl. No fim do jogo, depois de uma nova exibição deprimente da selecção, também os jogadores não escaparam às justas manifestações de descontentamento dos adeptos.
Um a um, jogaram assim:
Ricardo - sem confiança e nervoso (no Sporting também).
Miguel - não foi dos piores, mas Paulo Ferreira é melhor.
Rui Jorge - indiferente. Não aquece nem arrefece.
Jorge Andrade - o melhor central português, juntamente com o Ricardo Carvalho. Só Scolari não percebe que formam uma das melhores duplas de centrais da Europa, porque são rápidos, posicionam-se bem, jogam bem de cabeça, não são faltosos e sabem sair a jogar.
Costinha (ou Tostinha, como vi escrito num jornal) - longe da forma do ano passado.
Deco - Discreto, mas com apontamentos só para predestinados.
Rui Costa e Figo - um embuste, uma fraude, uma mentira; Figo já foi, nos tempos do Barcelona, um dos 5 ou 6 melhores jogadores do mundo. Hoje é uma sombra, uma caricatura: a exibição com a Grécia foi constrangedora, deu pena vê-lo sem velocidade para ganhar sprints aos adversários, sem explosividade, sem capacidade no um-para-um, sem visão de jogo, sem pontaria, complicativo... Rui Costa, ao contrário de Figo, nunca foi um grande jogador: acontece apenas que é muito sobrevalorizado, sobretudo pela imprensa desportiva de Lisboa.
Luis Boa-Morte - mal tocou na bola e quando o fez perdeu-a
Pauleta - marcou um bom golo e falhou outros. É dos mais esforçados e inconformados, mas não é um grande ponta-de-lança.
Rogério Matias - Não há muitos defesas-esquerdos em Portugal, mas convocá-lo diz quase tudo sobre Scolari.
Simão - espevitou a equipa nos primeiros 10 minutos da segunda parte. Depois desapareceu.
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