O Chacal
Bruce Willis é um assassino profissional contratado por um terrorista russo para, a troco de 70 milhões de dólares, matar a primeira-dama dos EUA. Na primeira hora do filme, o Bruce revela-se metódico, inteligente e competente: planeia uma estratégia de disfarces, define um plano de acção, estuda o local da operação, compra o material necessário, tudo sem um erro, um deslize, uma hesitação. Na parte final do filme, porém, o Bruce perde subitamente todas as suas faculdades mentais, torna-se desleixado, semeia pistas por onde passa... tudo em nome de uma irritante prevalência do Bem sobre o Mal. Claro que o Bruce morre no final e o plano de liquidar a mulher é frustrado.
Por sistema irritam-me os filmes com um “final feliz”. No filme O Chacal, de Michael Caton-Jones, nada me daria mais prazer do que ver o cérebro da gaja perfurado pela bala que o Bruce lhe tinha destinado, escapando-se depois pelo Metro com 70 milhões no bolso.
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