Equador
Justamente elogiado como cronista e comentador, Miguel Sousa Tavares goza de uma quase absoluta impunidade da crítica literária, subserviente com ele como com quase mais ninguém. Multiplicam-se os elogios ao romance que escreveu, Equador, mas todos se esquecem de referir que é um livro mal escrito.
Não li o livro todo; aliás, li apenas umas 30 páginas de forma aleatória, das 500 ou 600 que o livro tem. Mas deu para perceber que a qualidade da escrita é deficiente, por exemplo na repetição de palavras ou na pobreza do vocabulário. Confirma-se que não é escritor quem quer e que um bom cronista não é necessariamente um bom romancista.
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