Ora no Ernesto zumba
Ora gasta um gajo dez minutos da sua vida a expor argumentos numa série de parágrafos todos cuidadosos, dá-se ao trabalho inédito de reler o que escreveu, e depois a resposta que tem a uma prosápia tão filosofada é o Ernesto a dizer:
-a caneca é azul, é azul, e pronto.
Com o Ernesto, as coisas são como são, uma caneca é uma caneca. Não há nuances, não há perspectivas, não há subtilezas. Se eu digo que aquilo é uma caneca, não há mais nada a dizer.
Na mundivisão do Ernesto, a verdade é só uma e é absoluta. Essa certeza messiânica lembra-me de vários gajos que nunca se enganam e raramente têm dúvidas. Aposto que as canecas do Cavaco e do Bush também são azuis.
PS: Oh Ernesto, estares numa fase fundamentalista é lá contigo, mas ao menos põe a tag do bold no título caramba, não custa nada e fica mais bonito.
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