Táxi drástico - Filosofia de praça
Taxista de Lisboa, na casa dos 50, contando como faz para evitar os assaltos - em 30 anos de carreira, alegadamente não terá sofrido nenhum:
"... Tenho tido sorte, mas não é só sorte. É saber evitá-los. Eu topo-os ao longe e podem chamar à vontade que eu faço de conta que não os vejo. Pretos e ciganos tá quieto, vai lá, vai. Se tou parado numa praça e vêm pretos a pedirem para os levar para bairros manhosos eu digo logo 'isto aqui é assim, ó amigo, eu praí não vou'. E isto não é recusar serviço porque eu digo 'se quiserem deixo-vos no Rossio' e se eles aceitarem, muito bem. Senão, a mim ninguém me obriga a sair da praça. Ainda se for só um preto é como ò outro. Isto, sabe que um preto sozinho é um cordeiro. De dois pra cima é que já começa a ser um problema..."
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