PLAP
Estivemos ontem no mini-concerto do Pedro Luis e a Parede, na galeria Zé dos Bois, no Bairro Alto (Lisboa). Grande som, com muita batucada e muita alma. As letras são muito interventivas e bem esgalhadas. Aqui fica um exemplo sacado do primeiro álbum, “Astronauta Tupy” (1997). A propósito, PLAP voltam a actuar esta noite, num concerto maior, na Festa da Cerveja, no Castelo São Jorge.
CHUVA DE BALA
(Pedro Luis)
Amor tá chovendo bala
Abre a janela prá não quebrar
(as vidraça)
Recolhe as coisa da sala
Maloca as criança por trás do sofá
(e passa a usar)
Guarda-chuvas de aço
E o peito blindado pro coração não sangrar
Tatuagens no braço
De balas passando rentes qual facas no ar
Há nuvens tão carregadas
Rajadas são trilha sonora do day by day Ôoo...
Guarda-chuvas de aço
E o peito blindado pro coração não sangrar
Tatuagens no braço
De balas passando rentes qual facas no ar
Chove, chove, chove, chove, chove
Chove bala Chove, chove, chove
Chove sem parar
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