Três notas:
1. Copiei do Kazaa o Jesus Christ Superstar (Sim, para as aulas de catequese na paróquia de Fermoselhe onde sou acólito) e reparei num claro acto de racismo do Lloyd Weber: ao Judas não lhe bastava ser Iscariotes mas também é preto. Porque é que Jesus não é moçambicano e Nossa Senhora chinesa?
2. João Aguiar. Devorei em duas penadas o último livro dele e lavro, desde já, a minha admiração pelo homem. Ao contrário de outras sumidades intelectuais, entendo que um bom escritor não tem de ser necessariamente difícil de ler (vide Saramago) ou mesmo impossível (vide Bobonne, esta por outras razões). o João Aguiar é, na minha modestíssima opinião, um dos melhores escritores portugueses da actualidade. Parece-me é que ele não se Mexe tão bem pelos círculos literatos nacionais.
3. Cumpri, como bom pai de família, mais uma ida à praia, com os sogros. Reparei, com saudade, a ausência dos tachos de feijoada e os garrafões de vinho no areal, com barrigas protuberantes espojadas em mantas de Inverno, com miúdos ranhosos sem chapéu e bebés enchunfrados (não sei se a palavra existe mas é bonita) de panos e paninhos, vermelhos de calor. Será que Portugal está a ficar um país civilizado ou esses tugas foram todos para a Madeira e Ibiza?
PS. Quanto ao presumível jornalismo suspeito de ser de investigação, pronunciar-me-ei mais tarde
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